Porque será que a vida nunca corre como a delineamos? Ok, ok... não estou à espera que tudo o que sonho se torne realidade, nem tenho expectativas eleavadas por aí além de que tudo o que desejo venha a ser possível... Mas também não esperava que tanta coisa "menos boa" me caísse assim nos ombros, de repente. E digo "menos boa" pelo medo de poder, eventualmente, algo pior chegar - batam na madeira! - e nesse caso, talvez eu chegasse a utilizar o termo "coisa má".
Chega a ser cruel da parte do destino encavalitar, com tanta falta de sensibilidade e tacto, tanta coisa uma a seguir à outra... se me esforçar sou quase capaz de o ouvir gargalhar na minha cara confusa.
Não, não sou de acreditar que a nossa vida está toda escrita como vai acontecer, de trás para a frente... sou, antes, de acreditar que cada pedaço da nossa vida está escrito e pode ser re-escrito conforme as escolhas que fizermos, os passos que tomarmos e os caminhos que palmilharmos.
Pois bem, os tempos recentes provam que o santo encarregue de escrever a minha história era provido de um sarcástico sentido de humor. Talvez me tenha calhado o Shakespeare dos santos, no que toca ao dramatismo da entrada em cena de cada problema, mas, pessoalmente, não estou a gostar muito do Acto actual. Por favor, que se resolvam os tais problemas, que se feche o pano, façamos um pequeno intervalo, e re-inicie-se a vidinha boa e despreocupada... num género de mais Comédia romântica e menos Drama. Obrigada.
Uma pequena nota ao tal santo que se esmerou na imaginativa história da minha vida: estou profundamente agradecida por, a rasgar a chuva e as negras nuvens, estarem os raios de sol, mais luminosos e quentes que nunca - sejam na forma da minha família ou dos amigos.
Quanto aos problemas que me colocou: pretendo superá-los a todos heroicamente e demonstrar que sou digna do papel de protagonista nesta história. Pois, até ver, quem ri por último é o que ri melhor.
Quando tava pra nascer e falei lá com a congregação dos santos que nos trazem à Terra, pra ver se trazia os vistos em ordem e o passaporte relativamente legal, nunca ninguém me disse que ia chegar uma altura da vida em que a gente se tem de levantar às 7 horas da matina, pouco depois, pra pôr o rabiosque sentado durante horas numa sala de paredes amarelas a ouvir "pessoas crescidas" dissertarem sobre poluição e o facto de irmos todos, inevitavelmente, morrer - seja de um cancro qualquer ou do ozono troposférico - ou sobre números imaginários e complexos, como se a vida não fosse, por si mesma, tão irreal quanto pode ser.
E também não me disse o santo, no balcão de atendimento, que ia ter de esperar 18 minutos todos os santos dias que quisesse ir de metro pra casa, enquanto passam todos os metros e mais alguns para todos os sítios e mais alguns, para meu desespero e para desespero da pessoa na forma da Ana Clara, esse exemplo de boa rapariga.
Muito bem. Eu não me queixo. Volta e meia, os santos também não me avisaram que ia nascer com os melhores pais do mundo e volta e meia, também não me avisaram que ia nascer com possibilidade de fazer descer da congregação dos santos uma outra vida. Isso é das coisas mais belas que temos, não?
E é claro que, volta e meia, não me avisaram os aureulaicos senhores que iam entrar na minha vida pessoas tão maravilhosas como são aquelas que conheço - como a minha patruska e aqueles amigos chegados, muuuuito chegados - nem tão pouco me alertaram que a vida ia dar voltas de 180º todos os dias e nos afastava dessas pessoas quando menos queríamos. Por esta, estou a pensar fazer queixa da congregação, quando o buraco na camada de ozono me mandar desta pra melhor.
Por isso, estou a pensar aproveitar mesmo bem todos os pequenos prazeres da vida para poder dar o melhor dela e de mim e para poder fazer uma descrição pormenorizada aos senhores do departamento de Passaportes prá Vida, e mostrar-lhes que, mesmo sem estar avisada, fiz desta vida algo memorável. Julgo que é esta a minha "vingança"!
A todas as pessoas, aos meus leitores e fãs pelo mundo fora, :), desejo uma excelente vida!
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