Segunda-feira, 16 de Junho de 2008

O achado que inspirou um pensamento - "Charlie bit my finger"

 

Inocência. Pura inocência do mundo que nos rodeia.

Vi este vídeo duas vezes por o achar extremamente fofo. Ao olhar para estas duas crianças veio-me à mente simplesmente que todas as crianças do mundo deveriam poder ter a inocência de brincarem, rirem e serem felizes sem terem de conhecer, nos seus primeiros anos de vida, algo que fosse cruel, ou sangrento ou violento como uma guerra, como a falta de uma casa onde viver ou de comida para comer... Todas as crianças mereciam crescer a saber melhor o que é rir com gosto do que chorar por lhes faltar algo essencial para as suas jovens vidas... penso isso porque sei, pela minha infância feliz, que se algo me tivesse faltado, eu não teria metade da felicidade que tenho agora.

 

 

E quando o mundo estiver à beira de um colapso? Não acho esta ideia totalmente descabida... não parece ser para ao que estamos a caminhar? Aquecimento global, guerras aqui, guerras ali, greves, desaparecimento dos combustíveis fósseis, camada de ozono desfeita... continuaremos a conseguir ensinar às nossas crianças como sorrir? Porque acho sinceramente que é a única solução para este mundo a desfazer-se... acredito piamente que no dia em que deixarmos de saber como ensinar às nossas crianças a sorrir... nesse dia perderemos o mundo como o conhecemos.

música: what a wonderful world
sinto-me: pensativa
Quinta-feira, 8 de Março de 2007

Mundo - 1º torto

Cheguei a conhecer-me, um dia, ao fim da tarde, num café à beira da praia. Não sabia que era eu, e muito menos tinha conhecimento de que já me tinha visto algures, de relance, numa terça-feira chuvosa. Praticamente não me teria reconhecido, não fosse o perfume doce, o cabelo desajeitadamente ondulado e as sapatilhas reluzentes.
Mostrava-se um lindo pôr-do-sol no horizonte. Raios de sol indefinidos alagavam o mar calmo e as rochas, aplicando uma tonalidade d’oiro no céu, nas nuvens e na vida.
Olhei-me com o mesmo olhar de desinteresse que normalmente toda a gente dirige a toda a gente, enquanto bebia um sumo de kiwi light e lia uma revista fútil qualquer. Foi quando me apercebi que me olhava a mim mesma com seriedade, do outro canto da esplanada. Prolonguei, então, o olhar na minha pessoa por mais do que os dez segundos necessários para perceber que tinha a gola ligeiramente torta. O meu outro eu levantou-se, na cara fixa uma expressão de puro espanto, dirigindo-se a mim com passos incertos.
Acercou-se da minha mesa e baixou a cabeça numa posição ridícula, como que a ler o título da minha revista. Endireitando-se, olhou-me nos olhos com um certo desprezo, deu um jeito na gola e disse: “Admira-me que tenha comprado esse número de revista. É péssimo!”.
 Não querendo discutir com o meu próprio eu, levantei-me, sacudi a camisola, paguei a bebida e, de cabeça erguida, dirigi-me para o elevador, onde carreguei, com firmeza, no botão “Lua – 3º Direito”.   
sinto-me: um pouco doida?!

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