...deu-me para ler os nicks e as mensagens pessoais que as pessoas escrevem no MSN, essa espécie de sala-de-estar virtual onde se conversa com os dedos e onde a ironia e o sarcasmo não têm pontuação nem bonecada passível de demonstrar a nossa expressão de gozo, o que gera muitos mal-entendidos, a menos que escrevamos à frente do texto algo como "loool, estou na brinca" ou "no gooozo!".
(imagem da Net)
Portanto, em vez de admirar os quadros cá da casa, como vos contei no último post que andava a fazer, resolvi fazer um inventário mental das frases caricatas e expressões coloridas que o pessoal usa para demonstrar à comunidade virtual que já fez 'éne' anos ou meses de namoro, que continua de férias, apesar de faltarem 'xis' dias para regressar à ribalta dos tempos de trabalhinho duro, ou até mesmo que conhecem frases e ditos de gente importante que deviam estar na base da gerência da vida de cada um. E claro que ainda há os que transmitem expressões em línguas estrangeiras e mesmo línguas inexistentes, como é o caso da vossa Palavreadora, não percebem é que isso é estratégia para meter mais gente a falar connosco - quanto mais não seja, para perguntarem o que quer aquilo dizer.
E é com isto que acabo por me aperceber que, mesmo que não falemos com metade do pessoal 'online', 'ausente' ou 'ocupado', acabamos por ter uma ideia de como gira a vida de todos: as bonecadas e desenhicos que aquilo permite fazer nos nicks fornecem um leque inimaginável de expressões que podem ser transpostas para o ecrã, de modo a dar a entender o nosso estado do momento - e mesmo sem falar nem ver 'fulano' ao tempo, apercebi-me de que deve ter acabado o namoro com 'cicrano', devido à careta de choro que rabiscou no nick e ao texto triste que a acompanha, que mostra que o mundo pode muito bem ter parado de rodar.
Estamos na era da des-privacidade e não porque tenha sido imposta, mas porque queremos, porque vamos enrolados na onda da moda do momento. E, quer queira quer não, acabo por ser um dos conversadores virtuais com expressões curiosas no nick que acabam por relatar, em parte, um pouco do que eu sinto na altura. É um mau negócio para quem gosta de falar pelos cotovelos, como eu... Sê bem-vindo, futuro! (isto agora, sim, é mesmo só sarcasmo!)
Hum... será impressão minha ou, ultimamente, não há uma quantidade razoável de filmes janotas em que perder tardes inteiras de fim-de-semana? Francamente, quando eu era mais piquena, recordo-me vagamente que os filmes eram mais jeitosos - ou talvez eu diga isto por as películas que passam hoje em dia na TV serem exactamente as mesmas de há dez anos atrás, quando os vi pela primeiríssima vez. Pois, lá vem o problema recorrente da repetição constante.
(imagem: direitinha da net)
Mas, basicamente, parece sempre que é tudo do contra. Se, por alguma razão absurda, eu tivesse o fim-de-semana ocupado (essencialmente com algo relacionado com estudo intensivo para a faculdade), de certezinha que os filmes seriam, em todas as estações, sérios ou fantasticamente cómicos, interessantes e de suspense, estreias imperdíveis ou repetições apetecíveis.
Chego, às vezes, a ganhar uma vontade de pisar o chão com força, a fingir que vou sair de casa com pisadas audíveis, fechar a porta de casa com estrondo, para depois correr à TV para confirmar os filmes dessa altura... sou capaz de jurar que estaria algo de jeito no ar.
(imagem: direitinha da net)
Sim, provavelmente já muitos chegaram a esta conclusão e até já chegaram ao ponto de ver os filmes do fim-de-semana acompanhados dos livros de estudo, dos impressos do IRS ou do computador ligado no site da empresa, mesmo em tempo de férias... a ver se me lembro, na próxima semana, de pegar nos livros de Anatomia e pô-los bem esparramados à frente do ecrã e uns quantos de Bioestatística (para dar um ar sério à coisa) no meu colo. As pipocas, essas escondo-as, mas acho que vou precisar delas, que com estas técnicas, filmes dos bons estão garantidos, de certezinha.
E chegou a semana da Queima! Se bem que, de festa, não vejo nada, porque o que queima é o trabalho, que é mais que muito.
Sei que não tenho actualizado muito aqui o espacinho, mas tenho andado numas andanças que são uma roda viva impressionante.
Aproveito, então, para actualizar a rubrica das novidades das minhas (poucas) navegações, como já tenho feito várias vezes:
Pronto, gente, se eu entretanto descobrir mais blogs à maneira, faço-vos chegar a informação, ok?
Até lá, boas queimas, e façam o favor de serem felizes!!
UPDATE IMPORTANTÍSSIMO
Um beijinho muito grande a esta flautista! E aos leitores, um resto de bom fim-de-semana!
AAAaaaahhhh..... (suspiro)... hoje é feriado. E sexta-feira. Que coisa mai' maravilhosa e mai' bem-vinda no meio destas semanas tão complicadas, de tanto trabalho, de tanto afazer... de tantas emoções não desejadas, que são aquelas que tu provocas...
E é dia 25 de Abril, ainda por cima. Por mais alguns minutos, é certo, que hoje resolvi falar-vos tarde.
Mas é bom. É bom descansar de vez em quando, pelo menos o máximo que for possível descansar nestes dias... descansar os olhos, a cabeça, não olhar para ti, não pensar em ti, relaxar um pouco da tensão do dia-a-dia, sem relembrar constantemente os trabalhos e a loucura diária, esquecer que me sinto triste e magoada por algo que nem sabes que fizeste, comer um ou outro docinho, rir, brincar, tirar-te de vez de dentro da minha mente!
A todos, um resto de bom feriado. E um bom fim-de-semana.
Passem bem e façam o favor de serem felizes!
... de quem não tem mesmo tempo para mais.
...e porque uma imagem vale mais do que mil palavras!
Façam lá o favor de serem felizes, sim?!
(Isto depois de frequência de espanhol, aulinha pesada de histologia prática, estudo para inglês, biologia, anatomia - ai a anatomia, esqueci-me de rever a matéria dos casos clínicos!! - fazer o trabalho de biologia prático, estudar para bioquímica e histologia teórica. Como diz uma amiga minha, estou lixada com "f" maiúsculo.)
...de sonhar. E de ter tempo para sonhar... a dormir, acordada, seja como for... pergunto quem tem tempo, capacidade e disposição, nestas idades, no meio de tantos afazeres, de tantas contradições da vida, para sonhar....
O sonho de vida que tenho, esse sonho-o quando posso. E quando não posso. Faz parte de mim.
Mas desde há algum tempo que perdi aquele hábito de sonhar livre e espontaneamente, especialmente aquele no lusco-fusco do dorme-não-dorme no escuro do quarto, à noite. Em que as imagens, belas ou assustadoras, se infiltravam por mim e eu sonhava, sozinha.
Quem me dera ter a inocência de sonhar de novo. A cores, a preto e branco, em português, em inglês e em espanhol. Acho que até já aconteceu eu sonhar em chinês... que saudade...
Quem não sente saudade de sonhar porque acha que já cresceu demais, então desapareceu mesmo que não tenha vivido ainda tudo o que tinha para viver. E eu não vou desistir até sonhar de novo para não desaparecer também, e para recuperar a parte de mim que me falta sempre que não sonho.
Ena, pessoal, ao tempo que eu não postava, né?
Pois acontece que a Anatomia é de matar miolos, a Física é de esturricar esperanças e neurónios e todas as outras contribuem um pouco pra isto também.
E também, duvido que os assíduos leitores tenham tempo para se lembrarem do meu bloguezinho.... ou estarei errada?
Eu vou tentando dar notícias!
Até lá, boas aulas!
Pois bem, parece que apesar da falta de comentários em quantidade astronómica, tal como deveria ser num blog desta categoria ;P, sou bastante requerida para escrever por escrito tudo aquilo que transborda da tolas aqui da je, pelo que me irei esforçar para exprimir, na minha mais sincera opinião - nada de sarcasmos, hein?! - tudo o que me der na real gana.
Pois decidi que, então, e no maior interesse da humanidade, me poderia propor a fazer um relatório, ou antes um diário (bem, uma espécie de "hetero-avaliação" - e esta só percebe quem sabe e está muito atento ao que certas pessoas dizem na sincera opinião delas) do que tem sido a vida de cerca de, pelo menos, 17 estudantes terrivelmente inclinados para o que parece ser um súbito e incurável ataque de nervos.
Pois é verdade. Acontece que, de segunda a domingo, acordam as pobres criaturas a horas obscenas da manhã, a maior parte para enfiar a cabeça nos livros de matemática e/ou português antes de seguirem, quais zombies, para a escola das paredes amarelas - não comecem a inventar histórias por causa da cor das paredes, por amor dos santinhos! - mas, dizia eu, seguem para a escola onde levam com a Mariazinha das 8h30 às 10h00, depois com o Fernando Pessoa e o facto de se ter partido em mil pedaços ou com Camões e o facto de não ser ele o Maior Português de sempre, em detrimento de Salazar - que vem a propósito de Felizmente Há Luar!. Depois, é claro, das 12h15 às 13h30 levam com a Mariazinha outra vez.
É evidente que se está a ler o texto acima escrito e o não percebeu, das duas, uma:
1. Ou nunca foi aluno do Ensino Secundário;
2. Ou se foi, provavelmente nunca teve a [fantástica] da professora Mariazinha e, nesse caso, o mais certo é ser Engenheiro mas sem pertencer, efectivamente, à Ordem.
Hoje, das 9h00 às 11h00, demos conta do Exame de Português, arrumámo-lo, pegámos no sensacionalismo de Álvaro de Campos e de Caeiro e na fragmentação de Pessoa e tudo o resto mais e mandámo-los a um certo sítio... a estante, propriamente dita. :D
Quanto ao resto, e como sei que só de ler, o leitor está, provavelmente, cansado, adiamos o diário para mais tarde, que, entretanto, há quem se tenha de ir afundar a sério na matemática! Mais especificamente, euzinha.
Ora pois muito bem!
A pedido de uma grandessíssima maioria dos meus leitores e queridos fãs, aqui estou eu uma vez mais para regurgitar às teclas e às mentes menos sãs que ainda visitam este blog, um pouco de uma parte desta vida de miúda adolescente e já cansada do quotidiano escolar.
Ah, mas é verdade! O ano acabou!
E com ele vêm os exames, [as férias!], as aulas extras, [os bons filmes em inglês à noite!], a Mariazinha praticamente todos os dias, [a praia!], a saída das notas, [o cinema com os amigos!], o ter de decorar livros inteiros e saber mais sobre a fragmentação de Fernando Pessoa, enfim!... todo um conjunto exorbitante de prós e contras sobre o terminar de um longo ano lectivo que dariam o seu prórpio programa de televisão!
Mas nem tudo o que é mau dura 'pra sempre e nem tudo o que é bom sempre acaba! Na realidade, não me imagino a viver sem a maior parte das pessoas das quais o destino me obrigou a separar, ao longo desta ainda curta vida! É verdade que eu e esse tal de destino ainda temos umas contas a ajustar, essencialmente devido àquele rapaz giríssimo que vi no outro dia e que não pude conhecer, mas fora isso, esse senhor destino até tem sido mesmo um mãos-largas cá 'prá je, porque conheço pessoas fantásticas que mantêm relações de amizade fantásticas com a minha [fantástica] pessoa e das quais não tenciono "deslargar-me" tão cedo.
Portanto, e àquelas pessoas que julgam que "uff, o ano acabou finalmente, nunca mais vou pôr a vista em cima daquela miúda, vou mas é tratar-me psicologicamente do facto de a ter conhecido", desenganem-se! Não vão livrar-se assim tão facilmente aqui da pessoa na forma da vossa amada *Palavreadora*! Tenho dito!
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