Segunda-feira, 26 de Maio de 2008

Um olhar para o futuro...

Há pouco, por MSN, numa conversa com uma amiga, aconteceu eu perguntar que curso iria ela seguir. A resposta foi o habitual: esperançada, confiante, repleta de sonhos e desejos, aventuras e sucessos, soluções para problemas possíveis e inimagináveis.

Eu sorri, por dentro. Também costumava ser assim e imaginar-me a realizar os meus desejos, sonhar com mil e uma profissões, todas elas de um sucesso estrondoso e todas elas nada mais do que isso mesmo: um sonho.

 

 

A minha primeira reacção, depois de falar com a minha amiga, foi de cepticismo. A ideia de realizar os sonhos tal como os delineamos parece-me tão absurda e inatingível, que sempre que oiço alguém descrever o seu sonho de vida, parece-me algo digno de uma boa ficção ou de um mau romance: para mim, a vida nunca é como a rabiscamos em pensamento.

 

Depois, algo acendeu uma luz no meu cérebro: para que estamos aqui, afinal? Quer dizer, vimos ao mundo, fazemos de tudo para sobreviver, com que propósito? Alguma razão há-de ter... e porque não...? Pois... porque não esse propósito ser, precisamente o sermos felizes?

 

Se eu estou neste mundo, resignada a ter de viver, então que seja a viver bem, certo?

É certo, também, que há que fazer pela vida: ninguém vive sem pão para comer e água para beber e eles não crescem do nada...

Então surgiu-me... como conciliar a procura inesgotável da felicidade com a necessidade intransigente de sobrevivência através dos métodos e recursos que o nível exigente que o mundo alcançou exige? Ou seja... como sobreviver E ser inteiramente feliz?! Será possível?

 

E vós, caros leitores, que dizeis? Que mais vos importa? A felicidade? O alcançar tão esperado dos sonhos? Ou o poder sobreviver com os recursos suficientes que mais tarde talvez vos poderão permitir serem felizes?

sinto-me: confusa
palavreado por Palavreadora às 19:01

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2 comentários:
De carochinha a 26 de Maio de 2008 às 22:00
difícil, difícil! ser já feliz ou procurar a felicidade aos bocadinhos? acho que preferia a segunda opção! de certeza que a felicidade instantânea não dura muito tempo! é preferível construí-la de raiz, esperar pacientemente que dê frutos, e depois saboreá-los sem cautelas, na paz absoluta. é a mesma sensação que temos quando todos os trabalhos desaparecem, e quando nos esforçamos por acabar tudo para podermos descansar sem sobressaltos... é sempre complicado responder a questões destas, mas é assim que penso! beijinhos
De Palavreadora a 27 de Maio de 2008 às 12:24
É mesmo isso! Fazer um grande bolo de felicidade, ao longo da vida, mas aprendendo a procurar com gosto aquelas pequenas migalhas de coisas boas (e coisas menos boas, porque a vida sem todo o tipo de emoções não chegará nunca ter a total felicidade, como se precisássemos dessas coisas menos boas para perceber o verdadeiro sentido das coisas boas) sabendo ao mesmo tempo que fazemos tudo para dar a melhor vida tanto a nós mesmos como à familia - tanto a actual como a que viremos a construir.

Tens razão! Isso é sem dúvida das melhores resoluções para uma boa vida! :D

beijinhos***

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