Pois imaginem, caros amigos, que tinham uma voz de ouro, sensacional e que resolviam aproveitá-la e colocar no Youtube músicas famosas cantadas por vós. Agora, imaginem que alguém importante descobria esse vosso talento e fazia de vós a próxima voz-sensação do mundo do espectáculo... Pois isso não é totalmente descabido... Foi algo semelhante o que aconteceu a Marie Digby, (a não ser que eu me tenha enganado redondamente na história, espero que não) que, agora, já tem as suas próprias músicas, o seu próprio álbum e, mais recentemente, os seus próprios videoclips.
Admiro muito a voz dela. Por acaso, foi uma descoberta e tanto, canta que é uma maravilha. Vou deixar-vos a música e a letra da música original dela, chamada "Spell", que, das dela, é a que mais aprecio.
Deliciem-se!
Spotlight shining brightly
on my face
I can't see a thing
and yet i feel you looking my way
Empty stage
With nothing but this girl
Who's singing this simple melody
And wearing her heart on her sleeve
And right now
I have you
For a moment i can tell i've got you
Cause your lips don't move
And something is happening
Cause your eyes tell me the truth
I've put a spell over you
Beauty emanates from every
word that you say
And captured the deepest thoughts
in the purest and simplest of ways
But you see
I'm not that graceful
Like you
Nor am i as eloquent
But just a simple melody
Can change the way that you see me
And right now
I have you
For a moment i can tell i've got you
Cause your lips don't move
And something is happening
Cause your eyes tell me the truth
I've put a spell over you
And all my life i've stumbled
But up here i am just perfect
Perfect as i'll ever be
I have you
For a moment i can tell i've got you
Cause your lips don't move
And something is happening
Cause your eyes tell me the truth
I've put a spell over you
Ai, gente! Pois estou aqui eu, de férias (espero eu, por favor, que não me apareça aí, numa esquina escura, um exame qualquer inesperado para fazer!) e nada de melhor encontrei para fazer a não ser... cozinhar. Exactamente. Resolvi deitar a mão na massa, abrir um livro de receitas novinho em folha e escolher a coisinha mai' bonitinha e com aspecto mais janota que abrisse o apetite à famelga trabalhadora cá da casa.
Pois bem, escolhi a "tarte de fiambre". Convenci a minha figura paternal a ir às compras comigo - maldita dependência do carro do pai para todo o lado e mais algum! - e deitámos os dois as mãos à obra para fazer dos ingredientes uma bela tarte!
Pois bem... só faltou mesmo o Ratatouille a ajudar, porque seria sem dúvida a chave para aquilo ter corrido 100% bem e não se ter ficado só pelos 60%.
Acontece que, por muito à risquinha que tenhamos seguido a receita, faltou qualquer coisa, ali. Ou então foi qualquer coisa que foi posta a mais... não ficou totalmente bem... apenas... razoável, comestível... foi pena... para a próxima correrá melhor, garantiu-me a minha querida mãe.
Até lá, lá tiveram eles - e eu! - de comer a tarte toda, que também não somos de deitar comida fora.
E pronto... mais uma vez, ficou comprovada a minha falta de jeito para qualquer "cozinhação" de refeições que não tostas e sobremesas. (Que essas, ao menos, ficam bem boas! :D)
Até amanhã, malta. Façam o favor de serem felizes.
Há pouco, por MSN, numa conversa com uma amiga, aconteceu eu perguntar que curso iria ela seguir. A resposta foi o habitual: esperançada, confiante, repleta de sonhos e desejos, aventuras e sucessos, soluções para problemas possíveis e inimagináveis.
Eu sorri, por dentro. Também costumava ser assim e imaginar-me a realizar os meus desejos, sonhar com mil e uma profissões, todas elas de um sucesso estrondoso e todas elas nada mais do que isso mesmo: um sonho.
A minha primeira reacção, depois de falar com a minha amiga, foi de cepticismo. A ideia de realizar os sonhos tal como os delineamos parece-me tão absurda e inatingível, que sempre que oiço alguém descrever o seu sonho de vida, parece-me algo digno de uma boa ficção ou de um mau romance: para mim, a vida nunca é como a rabiscamos em pensamento.
Depois, algo acendeu uma luz no meu cérebro: para que estamos aqui, afinal? Quer dizer, vimos ao mundo, fazemos de tudo para sobreviver, com que propósito? Alguma razão há-de ter... e porque não...? Pois... porque não esse propósito ser, precisamente o sermos felizes?
Se eu estou neste mundo, resignada a ter de viver, então que seja a viver bem, certo?
É certo, também, que há que fazer pela vida: ninguém vive sem pão para comer e água para beber e eles não crescem do nada...
Então surgiu-me... como conciliar a procura inesgotável da felicidade com a necessidade intransigente de sobrevivência através dos métodos e recursos que o nível exigente que o mundo alcançou exige? Ou seja... como sobreviver E ser inteiramente feliz?! Será possível?
E vós, caros leitores, que dizeis? Que mais vos importa? A felicidade? O alcançar tão esperado dos sonhos? Ou o poder sobreviver com os recursos suficientes que mais tarde talvez vos poderão permitir serem felizes?
Um dia, à conversa com uma querida amiga, sobre um certo actor janota de quem gostamos, disse-me ela: "ah e tal, já passei a fase dos posters na parede do quarto" ao que eu respondi que achava que isso não era uma questão de fases. E continuo a achar. Se é algo de que gosto, se é algo que me faz sentir bem, então estou-me literalmente a borrifar para o que as outras pessoas pensem, se é infantil ou não. Eu tenho a minha maneirazinha muito querida de mostrar o meu fanatismo de cinéfila assumida por aquilo que me interessa e gosto de ser assim.
Portanto, decidi que vou usar este postezinho para relatar o dia (maravilhoso) de hoje e colocar os "posters" que bem me apetecer sobre aquilo de que tanto gosto.
Passei uns quantos meses ansiosa que chegasse a estreia de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal".
A minha classificação pessoal deste filme, antes de mais nada, é de 5 estrelas. Perfeito. Amei. Tinha medo de levar com um balde de água fria e desiludir-me com o filme (afinal, não sabia o que esperar de algo em que Spielberg resolveu pegar 20 anos depois, mesmo sendo o grande nome deste realizador), mas a verdade é que me impressionou pela positiva. Estou feliz.
Estou feliz, também, pelo dia excepcional. Fui sair com a Bete. Àparte o "pequeno" atraso, a vitória para estacionar rapidamente foi fantástica - começo a achar que tenho jeito para isto de dar apoio a estacionamentos ("força, Bete, tu consegues!") - o almoço foi todo bom, as passeatas, memoráveis, as pipocas estavam estaladiças e docinhas como aprendi a gostar delas e os janotas do filme acompanharam na perfeição o dia já de si tão bom.
A parte final do dia, mais... ritual e cerimoniosa foi linda, também... acho que nunca cantei tanto e tão alto numa missa, acho que era mesmo a felicidade de ter lá a minha querida Bete. :D
Amanhã, lá espero por ela com o nosso querido Jensen. E com pipocas, talvez, quem sabe?! xD
Classificação do filme do momento:
Pessoal, como ainda tenho de estudar para as frequências de amanhã, trago-vos o resto das histórias janotas mais tarde. Por agora, deixo-vos esta música. Apaixonei-me por ela. Não sei porquê, mas toca-me cá dentro de uma maneira, que nem sei explicar... ouçam a letra... é lindíssima, era este o tipo de carta de amor que gostava de receber. É apaixonante.
Fiquem bem.
Gente, tive de fazer uma pausa nas histórias para vos mostrar isto, porque depois desta, venham-me dizer que o nosso Anjo da Guarda não está sempre lá, venham. Eu fiquei petrificada a olhar para o vídeo... vi três vezes e das três vezes me deu um baque no coração. Deus existe, mesmo.
Vejam com os vossos próprios olhos!
Um resto de bom domingo!
Cá vos trago uma outra história, esta sem título, mas o poema diz tudo! Ora apreciem:
«Há dias, na capital
deu-se um desastre fatal
que por ser especial
mereceu ir para o jornal:
Um velho jovial,
chamado Manuel Pascoal
ao passar no arsenal
apanhou com um saco de cal
no parietal.
Atirado com uma força bestial,
o velhote começou a sentir-se mal
e a sua fraqueza foi tal
que caiu num lamaçal.
Conduziram-no ao hospital
lá lhe deram um cordial
que por azar afinal
lhe foi nocivo mortal.
Escreveram para o Seixal
donde ele era natural
informando num postal
o desastre fatal.
Veio a família em geral
e aí pelas três e tal
fez-se o funeral.
A caminho do portal
do cemitério oriental,
após um balde de cal
o deitaram num coval
e o parente principal
fez o discurso usual:
"Aqui jaz Manuel Pascoal
nascido no dia de Natal
e falecido no Carnaval
por causa de um saco de cal
que lhe deu no parietal.
Como dote total,
deixa apenas no quintal
um pequeno laranjal
nas traseiras do casal,
casado com Ana Pardal
deixa à viúva legal
um coçado enxoval
e os restos do brasal
do seu tempo matrimonial.
Era um marido ideal
como não havia igual
na capital.
Teve outrora um cafezal
lá na África ocidental
mas uma questão criminal
levou-o a tribunal
ficando na miséria social.
Operário manual
sem sócios nem secursal
batia qualquer profissional
em mecânica industrial.
Pobre Manuel Pascoal
que triste o teu carnaval
assim Deus te "fal"
no descanso eternal
Ponto final."»
Eheh! Quanto a vocês não sei, mas que eu acho uma piada a esta história, lá isso acho!
Fiquem bem!
... acabei por encontrar a relíquia que é um pequeno caderninho, bege, fino, velho, preenchido com a letra jovem e apressada do meu pai. Ao que parece, quando ele era (bem) mais novo, muniu-se de gravador e pedinchou com jeito ao pai (o meu avô) que recitasse para a máquina aquelas preciosidades e aqueles tesouros do nosso povo que o encantador senhor conseguia, com tanta paciência e uma memória de louvar, manter na cabeça, já de si tão ocupada.
Decidi resgatar essas histórias perdidas no tempo e mostrá-las, com todo o orgulho de filha e neta babada, aos interessados da blogosfera.
Acontece que a primeira das histórias se intitula "Correspondência" e se desenrola da seguinte maneira:
«Do filho:
"Querido pai: Escrevo-te na segunda, para que saibas na terça que não terei dinheiro nenhum na quarta. E se não me mandares na quinta para que eu receba na sexta, partirei de autocarro no sábado e chegarei aí no domingo."
Do pai:
"Querido filho: Tua carta escrita na segunda chegou-me às mãos na terça. Respondo-te na quarta para que saibas na quinta que não terás dinheiro nenhum na sexta. E se partires de automóvel para cá no sábado, vais levar umas boas chapadas na cara no domingo."»
Voltarei dentro em breve para vos mostrar mais uns quantos poemas e histórias curiosas que o tempo não conseguiu apagar.
A todos, um bom fim-de-semana.
O inspector X. olhou, soturno, para o edifício grande e imponente, marcado pelas grandes formas em néon de um vermelho quase sanguíneo, brilhantes, cativantes, inspiradoras, chamando a atenção, em letras retorcidas, para a "Casa da Arte, da Música e do Espectáculo".
Ao entrar, deparou-se com a usual sala de espectáculos, de cadeiras vermelhas alinhadas, em frente ao palco largo, de cortinas fechadas.
Os polícias A., P., L., e J.T., de olhares sonolentos, patrulhavam o local, mantendo-se longe de uma zona rodeada por fita amarela, situada no centro do palco, à frente da cortina de veludo, com os dizeres característicos: CRIME SCENE DO NOT CROSS.
O inspector X. aproximou-se do local vedado, olhando, atento, para as pautas de folhas de papel brancas, impressas com imensas pintas indistintas, incompreensíveis, cujos cabeçalhos apresentavam o imponente nome de Bach, espalhadas pelo chão de madeira cuidada, ao pé da estante prateada. Prendeu, depois, a sua atenção num homem baixo, de cabelo escasso e branco, de fato preto elegante e bem tratado.
O homem estava sentado, ao canto do palco, com a cabeça entre as mãos e o belo violino de madeira escura repousado ao lado, no chão.
O detective K. aproximou-se por trás do inspector X., abanando a cabeça, proferindo em voz baixa a conclusão grave de um crime horrendo.
- É o principal suspeito e parece que já confessou. Vou ler-lhe os direitos.
O inspector X. acenou, autorizando. Mirando, mais uma vez, o homem de faces arrependidas que dois polícias levaram, algemado, e os desenhos a giz que um técnico fazia, no chão, com a forma das pautas caídas, o inspector pensou o que mais a sua profissão o obrigaria a ver, quando já havia conhecido o homem que assassinara uma música.
... não, não estou a pensar praticar desportos radicais. São simplesmente as surpresas e o quotidiano da vida que nos trazem quantidades absurdas de adrenalina para apimentar cada situação.
Primeiro, é o meu grande sonho, aquele meu sonho de vida, que não dependia de mim para ser realizado, e que parece, finalmente, ter pernas para andar. O que, por si só, acarreta um enorme stress - a incerteza de saber se tudo correrá bem ou não! Que Deus permita que sim!
Segundo, são as 5 frequências da próxima semana, mais as duas da semana a seguir!
Terceiro, são os trabalhos que nunca mais acabam - o que é que os professores têm nas glândulas que os fazem secretar esse desejo tão acrescido por trabalhos e mais trabalhos?! É de loucos!
Bem, queridos leitores, vou trabalhar, que consta que o trabalho, sozinho, não se faz! E se não nos virmos até daqui a duas semanas, uma boa sorte para tudo quanto fizerem e façam o favor de serem felizes!!
Dói sentir-me sozinha no resvalar ventoso de emoções que é esta velha sensação - da qual a saudade não se apoderou.
Dói saber que não posso pedir a ninguém que me acompanhe a este sítio chuvoso e negro por uma pura descarga de altruísmo: o que eu sinto não merece ninguém mais sentir.
E se, por um momento ou dois, eu me sentir arrebatada para a furiosa vontade de arrastar tudo e todos comigo para este lugar, não serei eu mesma nunca mais, porque reconheço que não saberei quem sou se tal fizer.
Espero a mão - o coração - de quem souber arrancar-me deste lugar. Puxar-me, soltar-me, libertar-me de algo que me acorrenta a este nada que é tudo.
E chegou a semana da Queima! Se bem que, de festa, não vejo nada, porque o que queima é o trabalho, que é mais que muito.
Sei que não tenho actualizado muito aqui o espacinho, mas tenho andado numas andanças que são uma roda viva impressionante.
Aproveito, então, para actualizar a rubrica das novidades das minhas (poucas) navegações, como já tenho feito várias vezes:
Pronto, gente, se eu entretanto descobrir mais blogs à maneira, faço-vos chegar a informação, ok?
Até lá, boas queimas, e façam o favor de serem felizes!!
UPDATE IMPORTANTÍSSIMO
Um beijinho muito grande a esta flautista! E aos leitores, um resto de bom fim-de-semana!
Não precisam de gostar de música clássica para gostarem desta música, a sério. Experimentem trabalhar enquanto a ouvem! Sai tudo muito melhor, a sério que sim! É lindíssima!!!
Apreciem, isto é BOA música!
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§ Outras ondas
§ Incrível, oblá! [da Carochinha!]
§ Fragmentos de mim e algo mais
§ Maysun*
§ Carlinha
§ Vídeos e músicas a viver!
§ Marie Digby - Spell [vídeo do youtube]
§ Tchaikovsky - Waltz of the Flowers by BPO [víedo do youtube]
§ Beethoven - Romance in F [vídeo do youtube]
§ Wake Up: A Corpse Bride Music Video [vídeo do youtube]
§ Love of My Life - The Wedding Song [vídeo do youtube]
§ Claude Bolling & Jean-Pierre Rampal "sentimentale" [vídeo do youtube]
§ Four Hands Guitar [vídeo do youtube]
§ Bach Air (organ and flute) [vídeo do youtube]
§ Igudesman and Joo - Riverdance [vídeo do youtube]
§ Amy Winehouse Back to Black [vídeo do youtube]
§ Mais escolar