Será que algum leitor saberá a verdadeira razão por que escrevo neste blog? A verdadeira razão por que sinto que tenho de expor de alguma forma aquilo que, ao fim de um dia, de uma semana, de um mês, me fica preso nas entranhas da memória e me impede de raciocinar como deve ser se eu não o transpuser cá para fora?
Eu não escrevo aquilo que se passa comigo - os meus sentimentos, as minhas vivências, o meu mundo - neste blog por querer fazer disso alguma novela fútil do meu ser, não exponho os meus (des)amores para fazer ciúmes a ninguém e não pretendo - tal como nunca pretendi - magoar, desiludir, ofender ou insultar alguém a menos que esteja claramente explícito no texto algo do género: "estou aqui eu, fulana de tal, a insultar com este, aquele e outro insultos o fulano de tal, pelas seguintes razões:..."!
Escrevo porque desde pequena que sei que a escrita é das poucas fugas que tenho ao mundo real, frio e cruel em que esta terra se está a tornar; é das poucas maneiras que tenho de mostrar algo relacionado comigo e com os que me rodeiam misturando-lhe o enorme prazer que é, para mim, escrever.
E se, ainda assim, continuarem a pensar que tudo isto não passa de uma novela mexicana digna de um qualquer medíocre canal de televisão, então vos digo que isso já resvala na couraça da minha indiferença.
E agora, se me dão licença, vou ali responder aos comentarios que os queridos leitores me deixam!
Passem todos muito bem!
[Como a vida gira...]
Francamente, acho que isto nunca me tinha acontecido. Não lhe chamo bem vício e muito menos obcessão, mas a verdade é que o facto de não conseguir tirar-te da cabeça assusta-me essencialmente por eu ter a certeza de que não estou apaixonada. (Apesar de tudo o que digam em contrário... e sei que há quem vá dizer).
Aquela sensação de fechar os olhos e tu surgires-me inadvertidamente como se estivesse programado que eu fosse pensar em ti, por vezes irrita-me mais do que o estranho e curioso receio que sinto de poder não estar contigo nesse dia.
O facto de poder falar contigo ou estar simplesmente na tua companhia, na tua presença, chega a dar-me mais bem-estar do que as simples coisas que dantes chegavam para me fazer feliz.
Confundes-me a razão, o coração e tudo aquilo que sempre usei para saber o caminho certinho da vida, que sempre me esforcei por seguir. E, ainda assim, sei que não te amo.
[E a vida gira...]
... de quem não tem mesmo tempo para mais.
...e porque uma imagem vale mais do que mil palavras!
Façam lá o favor de serem felizes, sim?!
(Isto depois de frequência de espanhol, aulinha pesada de histologia prática, estudo para inglês, biologia, anatomia - ai a anatomia, esqueci-me de rever a matéria dos casos clínicos!! - fazer o trabalho de biologia prático, estudar para bioquímica e histologia teórica. Como diz uma amiga minha, estou lixada com "f" maiúsculo.)
... a notificar o pessoal do dia fantástico que hoje se comemora.
Dia Internacional da Mulher
Se bem que termos apenas um dia em nossa honra, quando todos os outros parecem ser ridiculamente dedicados aos homens e às suas tão brilhantes conclusões do destino a dar ao mundo que supostamente dominam, rebaixa esta tão fantástica condição que é ser Mulher.
Infelizmente, ainda há por aí muita gente que se refere abertamente às mulheres como o "sexo fraco", apesar de todas as nossas diligências para provar que somos, em muita coisa, bem superiores a esse estereótipo. E não me refiro apenas a força física, mas a força a todos os níveis.
É com muito orgulho que me reconheço pertencente a esta comunidade feminina, geradora de vida, de futuro, de esperança. A todas as mulheres do mundo: que mantenham sempre a sua força, face a todos os obstáculos que a vida parece impor. As maiores felicidades para todas.
E os meus parabéns pelo simples facto de terem nascido mulheres.
Pois bem, caros amigos. Mais uma vez, venho aqui no lusco-fusco normal de quem tem mesmo muuuito que fazer, mas que tira um tempinho para aqueles que não deixam de sentir a inevitável saudade aqui da Palavreadora.
Hoje, proponho-vos que me respondam à seguinte questão: quantas vezes e em que casos já sentiram aquela famosa sensação de déjà vu? Para quem não alcançou, trata-se daquela sensação que temos quando pensamos que estamos a viver algo por uma segunda vez ou que já sonhámos com aquele preciso momento, num dia recentemente passado, e em que quase sabemos o que vai acontecer a seguir... que me dizem? Isto acontece-vos muitas vezes ou nem por isso? É que se nunca vos aconteceu, talvez seja uma ideia a considerar o eu consultar um médico o mais rapidamente possível! he he he...
E lembram-se deste filme? Se não viram, aconselho vivamente!!!
Ultimamente, o clímax das sensações que tenho vivido tem sido essencialmente transposto para o meu querido piano. Essa alegria do meu viver, sem o qual não passo um dia, umas horas, pelo amor que lhe tenho, que já é parte de mim.
Tudo o que sinto, o que me vem com gosto ou com tortura de dentro, acaba sempre nele, é o que sofre mais com as minhas angústias e é o que mais se alegra com o rejúbilo das minhas vivências. É o que se apaixona comigo, é o que arrasta o mundo consigo quando me rasgo de fúria por dentro. É com ele que me vejo tornar mais simplesmente o Ser completo que sempre desejei ser, com um simples toque, um simples roçar da paixão que é a sua música.
É ele que me compreende no silêncio do seu vibrar quando as palavras me faltam e é ele que ouve as minhas lágrimas quando elas não rolam.
É por ele que me declaro sempre que penso no alguém que me surge à mente e é por ele que essa declaração vibra, mais veemente, mais poderosa do que alguma vez foi.
Quem me quiser compreender, que o tente compreender a ele, que, apesar de aparentemente inanimado, é mais translúcido em sentimentos do que eu alguma vez serei. (E então, não passarei mais a pertencer-lhe, somente a ele, mas àquele que, na sua coragem e amor, me abrir o coração através do meu piano.)
Este foi o post revisitado, pela recordação.
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